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PLANTIO

Recomendamos o plantio dos 6 cultivares, a fim de criar variabilidade dentro da floresta. Isto é preconizado para plantios clonais de todas as espécies vegetais sendo uma medida cautelar importante para o sucesso do empreendimento e para futuras tomadas de decisão. Os clones devem ser plantados em talhões separados.
O padrão das mudas para o plantio são aquelas com raízes claras e bem formadas; substrato bem agregado; caule com pelo menos 3 mm de diâmetro; no mínimo 3 pares de folhas sadias e bem desenvolvidas. Além dos aspectos de qualidade das mudas a serem plantadas, o cadastramento no Ministério da Agricultura e a idoneidade do viveiro são fatores que colaboram para o sucesso do reflorestamento.
O plantio deve ser realizado logo após a chegada das mudas na propriedade. Se as mudas precisarem aguardar por algum tempo antes de serem plantadas, por exemplo, em caso de veranicos, é altamente recomendada a construção de um viveiro de espera a pleno sol. Trata-se de uma estrutura simples que garante o correto armazenamento das plantas, facilitando a irrigação e promovendo o arejamento das mesmas, além de evitar o contato das raízes com o solo.

O preparo das mudas para o plantio começa com a poda do excesso de raízes na extremidade do tubete. Em seguida, é indicado o tratamento das raízes contra cupins através da imersão dos tubetes em solução preparada para esta finalidade. Após a imersão e encharcamento do substrato, as mudas podem ser retiradas dos tubetes e plantadas.

Viveiro de espera para receber e armazenar as mudas até o momento de plantio.

Retirada da muda do tubete e marcação das covas (chucho + bambu 3m).
O plantio é feito com auxílio de um “chucho”, e galões de 50 L abertos na lateral, usados para o transporte das mudas em campo.
Muda com raiz exposta, muda afogada e muda nivelada antes do plantio, respectivamente.

As mudas devem ser plantadas com a parte de cima do torrão nivelada ao solo, sem exposição do sistema radicular. Também é necessário evitar que fique terra sobre o caule da muda. Esta medida é importante pois evita o afogamento das mudas e problemas de queima de coleto.

O plantio deve ocorrer de preferência no período chuvoso, que se estende de outubro até fevereiro na região sudeste. Irrigações periódicas são recomendadas durante veranicos e plantios tardios. Será necessário acompanhar as mudas para verificar a necessidade e o período.

A muda é colocada na coveta aberta pelo “chucho”, deixando a parte de cima do substrato nivelada com o solo. Com o pé o funcionário conclui o plantio.

Não é recomendado a realização de plantios fora da estação chuvosa, devido ao alto risco de mortalidade e a impossibilidade de realização dos tratos culturais. Caso seja realizado fora da estação chuvosa, será necessária estrutura para irrigações periódicas no período inicial de desenvolvimento das mudas, especialmente durante o 1º mês após o plantio.

Irrigação de mudas recém plantadas.

O uso de herbicidas oferece sérios riscos à cultura do Cedro Australiano, resultando em alguns casos na perda do plantio. Não se recomenda a utilização de glifosato em lavouras desta espécie, especialmente no 1º ano. Herbicidas produzidos com haloxifope possuem ação seletiva ao Cedro Australiano, reduzindo significativamente os riscos de sua utilização.

Sempre realize controle de plantas invasoras antes das adubações.

Controle de plantas invasoras na linha de plantio: roçadeira costal e capina manual próximo ao caule para evitar lesões na muda.
Controle de plantas invasoras na entre linha com roçadeira.
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